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sábado, 23 de agosto de 2014

Aécio lança programa em Salvador nesse sábado (23)


Em campanha na região Nordeste, onde disputa a conquista dos eleitores com a concorrente Marina Silva (PSB) e a presidente Dilma Rousseff (PT), primeira colocada nas pesquisas, o candidato à Presidência da República, Aécio Neves (PSDB), desembarca nesse sábado (23/8)em Salvador para lançar o programa Nordeste Forte, no Espaço Unique, Avenida Tancredo Neves.
Depois do evento, que deve reunir correligionários e apoiadores da chapa oposicionista baiana, o postulante ao Palácio do Planalto vai almoçar no restaurante Boca de Galinha, no bairro de Plataforma, no Subúrbio Ferroviário.
Ao lado dos cabos eleitorais na Bahia, o prefeito ACM Neto (DEM) e os candidatos ao governo, Paulo Souto (DEM), e ao Senado, Geddel Vieira Lima (PMDB), o tucano quer mostrar o espaço voltado para a região em seu plano de governo.
A aposta é de que o presidenciável quer atrair mais laços com o estado, quarto maior colégio eleitoral do país, com 10 milhões de eleitores.
Foi cogitada a sua participação hoje, na inauguração das obras da Barra, vitrine da gestão democrata na capital, porém, a possibilidade foi descartada pela sua assessoria de imprensa, que confirmou a chegada do tucano neste sábado.
A vinda de Aécio traz expectativa para os aliados, sendo o primeiro teste na região, após as mudanças no cenário nacional. O candidato já declarou a confiança de chegar ao segundo turno e contaria com o empurrão dos líderes da oposição baiana.
A espera de crescimento no ninho tucano existe mesmo com a candidata Marina Silva (PSB), despontando na corrida. No evento na capital baiana, ele estará acompanhado também do presidente nacional do DEM, o senador José Agripino (RN).
Segundo o líder do PSDB na Câmara Federal, Antonio Imbassahy (PSDB), mostra o “compromisso” com a região. “O Nordeste pode contribuir como tem contribuído para o desenvolvimento do Brasil, por isso é fundamental que o governo federal defina um planejamento de médio e longo prazo para a região que é o que ele vem apresentar”, disse. O deputado federal classificou a proposta de Aécio como “consequente e responsável para a região”.
O presidente da coligação Unidos pela Bahia e do DEM, José Carlos Aleluia, também ressaltou a vinda do presidenciável e acusou o governo atual de não ter articulado projetos para desenvolver a economia da região. “A verdade é que o Nordeste tem sido esquecido como alternativa de desenvolvimento. Tem sido tratado apenas com programas sociais que vamos manter, mas precisamos também de projetos de desenvolvimento”, afirmou.
Aleluia rejeita a desconfiança de eleitores, de que, caso eleito, Aécio terá pouca ligação com as demandas do estado e da região, extinguindo os programas. “Essa tese não existe. O próprio Aécio quando governou Minas implantou programas sociais. Aqui em Salvador o prefeito ACM Neto também vem dando demonstrações ao lançar, por exemplo, o programa Primeiro Passo”, rebateu.
O programa Nordeste Forte contou com o envolvimento do secretário de Desenvolvimento, Turismo e Cultura do município, Guilherme Bellintani. Serão 14 eixos de desenvolvimento para a região, com aproveitamento de programas que já deram certo, porém, com aprofundamento nas políticas de transferência de renda.
“A região ainda está muito aquém da média nacional no Índice de Desenvolvimento Humano (IDH). Por mais que tenha avançado, demoraria, no ritmo que vai, uns 40, 50 anos para alcançar a média atual brasileira. A gente quer que o Nordeste venha se fortalecer antes disso. O Nordeste Forte é um projeto de governo, não é eleitoral”, disse o secretário em recente declaração à imprensa. (Tribuna da Bahia/Foto: Valter Pontes)

terça-feira, 19 de agosto de 2014

Dilma passa por apuros e concede entrevista vexatória ao Jornal Nacional


Foram pouco mais de 15 minutos difíceis de enfrentar e de assistir. Em entrevista ao Jornal Nacional, ontem à noite, a presidente Dilma Rousseff (PT) teve que respirar fundo para não se descontrolar abertamente frente aos questionamentos incisivos dos apresentadores Willian Bonner e Patrícia Poeta. Dilma deve ter se surpreendido com a inquirição dura, especialmente de Bonner. Deve ter achado que, apesar de terem apertado os entrevistados anteriores – Aécio Neves, do PSDB, e Eduardo Campos, do PSB, que teve performance excelente no confronto, um dia antes de morrer -, os dois pegariam mais leve com ela pelo fato de ser presidente. E saiu-se mal. Muito mal. Por um motivo simples: Dilma não respondeu aos questionamentos que lhe foram dirigidos por Bonner a respeito de os petistas condenados pelo mensalão, aos quais o apresentador se referiu literalmente como corruptos, terem sido defendidos pelo PT, o partido da presidente. Como também evitou se pronunciar claramente frente à pergunta do apresentador sobre o quadro difícil vivido pela economia, com inflação alta e baixo crescimento. Bonner queria saber se atribuir os problemas econômicos nacionais à crise internacional não era fugir da responsabilidade de uma gestão petista que vai para o 12º ano. A presidente preferiu sair pela tangente, tergiversar. Ficou evidente, claro como água limpa, que tentava enrolar os apresentadores e, principalmente, os telespectadores. Foi horrível ver que Dilma não enfrenta as questões do país que dirige de frente e pelos quais, sim, é em grande parte responsável. Um exagero dizer que Dilma trocou as bolas, evidenciando sua prosaica dificuldade de expressão. Pelo contrário, agiu deliberadamente no sentido de tentar ocultar aquilo que se pode ver a olho nu e torna transparentes os fracassos de seu governo. Um vexame! (Por: Raul Monteiro – Política Livre)