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quinta-feira, 16 de outubro de 2014

Debate nervoso


O primeiro debate entre Dilma e Aécio neste segundo turno, da Rede Bandeirantes, inaugurando o ciclo de quatro confrontos, foi marcado pela repetição, com explicações idênticas, sobre os mesmos assuntos dos encontros em primeiro turno, com algumas exceções. A primeira delas por se tratar de um tête-à-tête apenas entre dois candidatos, sem a obrigação de fazê-lo com candidatos que pouco tinham a dizer como ocorreu no primeiro turno. Só este fato valeu a pena. Fora daí, como não se podem inventar fatos, houve evidentemente repetições, alguns, no entanto, marcados –embora já esperados - pela tensão dos candidatos, como foi o caso do escândalo da Petrobras, sobre o qual a presidente não tinha respostas, senão passar ao largo, porque no centro dele, estão o PT e diretores da estatal nomeados no governo Lula. Ela recorreu à saída pela tangente ao dizer que ela demitiu Paulo Roberto Costa (no segundo ano do seu governo) deixando, portanto, a carga do”malfeito” sobre o governo do seu padrinho, Lula. Aécio recebeu de igual modo, cipoadas, mas de uma forma ou de outra todas as perguntas feitas pelos contendores primavam pela mesmice. Enrolou-se, é certo, com o aeroporto do tio-avô e o nepotismo familiar. Se os candidatos tinham ou têm munição nova, creio que ambos guardaram para o último debate, o da Globo, que ocorrerá na sexta-feira antes das eleições. Este define. Os demais serão esquecidos e perderão o encanto. Houve, entretanto, um visível nervosismo. Dilma tensa e de cara amarrada como se esperasse uma bomba atômica cair sobre ela. Aécio perdeu a verve que normalmente exibe na campanha que realiza. Debate chato.

quinta-feira, 9 de outubro de 2014

Em primeira pesquisa do segundo turno Aécio tem 49% e Dilma 41%


Aécio Neves (PSDB) largou na frente da presidente Dilma Rousseff (PT) neste início da campanha de segundo turno nas eleições presidenciais deste ano. É o que mostra uma pesquisa feita com exclusividade para ÉPOCA, pelo instituto Paraná Pesquisas. Se a eleição fosse hoje, Aécio teria 49% das intenções de voto contra 41% de Dilma. Não sabe ou não responderam somam 10%. Em votos válidos, Aécio tem 54%, e Dilma, 46%. Na pesquisa espontânea, em que não são apresentados os candidatos, Aécio tem 45%, e Dilma, 39%.
O instituto Paraná Pesquisas entrevistou, entre a segunda-feira (6) e esta quarta-feira (8), 2.080 eleitores. Foram feitas entrevistas pessoais com eleitores maiores de 16 anos em 19 Estados e 152 municípios. A pesquisa foi registrada no Tribunal Superior Eleitoral, sob o número BR 01065/2014. O nível de confiança da pesquisa é de 95%, com uma margem de erro de 2,2% para mais ou para menos. Isso significa que a probabilidade de a realidade corresponder ao resultado dentro da margem de erro é de 95%. Se a eleição fosse hoje, a votação de Aécio variaria, portanto, de 52% a 56%; e a de Dilma, de 44% a 48% dos votos válidos.
“Podemos afirmar que Aécio Neves inicia o segundo turno com uma boa vantagem, porque herdou mais votos de Marina Silva (a terceira colocada). Vamos ver como o eleitor se comportará após o início do horário eleitoral gratuito no rádio e na televisão”, afirma o economista Murilo Hidalgo, presidente do Paraná Pesquisas.
A pesquisa também avaliou a rejeição dos candidatos. Dilma Rousseff é rejeitada por 41%. Outros 32% afirmaram que não votariam em Aécio “de jeito nenhum”. Apenas 16% disseram que não rejeitam nenhum dos candidatos, e 8% não souberam ou não quiseram responder. De acordo com Hidalgo, a rejeição é sempre um fator fundamental em eleições de segundo turno.
No quesito escolaridade, Dilma é a preferida dos eleitores com apenas o ensino fundamental. Ela tem 46% das intenções, ante 45% de Aécio. Entre os eleitores com ensino superior completo, Aécio lidera com 55% das intenções, e Dilma apresenta 34%. Aécio também está na frente no eleitorado feminino, com 50% das intenções de voto, ante 40% de Dilma. Entre os homens, Aécio tem 47% das preferências, para 43% de Dilma.
A pesquisa foi registrada no Tribunal Superior Eleitoral, sob o número BR 01065/2014 e 2.080 eleitores do dia 6 ao dia 8 de outubro.
Fonte: Revista Época