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quinta-feira, 16 de outubro de 2014

Debate nervoso


O primeiro debate entre Dilma e Aécio neste segundo turno, da Rede Bandeirantes, inaugurando o ciclo de quatro confrontos, foi marcado pela repetição, com explicações idênticas, sobre os mesmos assuntos dos encontros em primeiro turno, com algumas exceções. A primeira delas por se tratar de um tête-à-tête apenas entre dois candidatos, sem a obrigação de fazê-lo com candidatos que pouco tinham a dizer como ocorreu no primeiro turno. Só este fato valeu a pena. Fora daí, como não se podem inventar fatos, houve evidentemente repetições, alguns, no entanto, marcados –embora já esperados - pela tensão dos candidatos, como foi o caso do escândalo da Petrobras, sobre o qual a presidente não tinha respostas, senão passar ao largo, porque no centro dele, estão o PT e diretores da estatal nomeados no governo Lula. Ela recorreu à saída pela tangente ao dizer que ela demitiu Paulo Roberto Costa (no segundo ano do seu governo) deixando, portanto, a carga do”malfeito” sobre o governo do seu padrinho, Lula. Aécio recebeu de igual modo, cipoadas, mas de uma forma ou de outra todas as perguntas feitas pelos contendores primavam pela mesmice. Enrolou-se, é certo, com o aeroporto do tio-avô e o nepotismo familiar. Se os candidatos tinham ou têm munição nova, creio que ambos guardaram para o último debate, o da Globo, que ocorrerá na sexta-feira antes das eleições. Este define. Os demais serão esquecidos e perderão o encanto. Houve, entretanto, um visível nervosismo. Dilma tensa e de cara amarrada como se esperasse uma bomba atômica cair sobre ela. Aécio perdeu a verve que normalmente exibe na campanha que realiza. Debate chato.

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