Após a candidata à Presidência da República Marina Silva (PSB) ter
afirmado que não acreditava que alguém poderia confiar em um partido que
coloca um diretor para “assaltar os cofres” da
Petrobras, o diretório nacional do PT vai apresentar ao Ministério
Público Federal (MPF) uma representação criminal contra ela. Em sua
afirmação, a ex-ministra fazia menção a Paulo Roberto Costa, ex-diretor
de Abastecimento da Petrobras, preso pela Polícia Federal em junho por
envolvimento com superfaturamento de contratos da companhia e outros
desvios. A defesa da sigla argumentará com base no artigo 325 do Código
Eleitoral, que criminaliza o ato de “difamar alguém” com “fins de
propaganda, imputando-lhe fato ofensivo à sua reputação”. Na
representação, os advogados afirmam também que Marina “extrapolou, e em
muito, o mero direito à crítica, ferindo abertamente a honra da
agremiação”. O Ministério Público Federal (MPF) terá dez dias para
analisar o documento e decidir se moverá ação contra a socialista. A lei
estabelece punição de três meses a um ano de prisão e pagamento de 5 a
300 dias-multa. Com informações do jornal Folha de S. Paulo.
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