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quinta-feira, 9 de setembro de 2010

IBGE: analfabetismo cai 1,8% em 5 anos e atinge 9,7% dos brasileiros em 2009

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou  quarta-feira (8) uma redução do número de pessoas que não sabiam ler ou escrever em 2009, em todo o País. A queda, considerada pelo próprio IBGE como leve, produziu uma taxa de analfabetismo de 9,7% no ano passado, com o registro de pouco mais de 14 milhões de pessoas nestas condições. A maior queda dos últimos cinco anos da taxa ocorreu no Nordeste, de 22,4% para 18,7%, embora ainda esteja bem acima das outras regiões. O analfabetismo funcional também está em queda, mas permanece acima de 20%.

A meta para o Brasil, definida em um acordo estabelecido pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco), é chegar à taxa de 6,7% de analfabetismo até 2015.
 

Segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad 2009), a queda da taxa foi diferente entre as grandes regiões, com o Sul e Sudeste apresentando os menores níveis de analfabetismo.A pesquisa revelou ainda que a taxa é crescente com a idade. A maior concentração de analfabetos foi registrada entre as pessoas pertencentes aos grupos de idade mais elevados: 92,6% deles tinham 25 anos ou mais.
 

O analfabetismo funcional (percentual de pessoas de 15 anos ou mais de idade com menos de quatro anos de estudo) também teve queda em todas as regiões, com taxa de 20,3%. O índice é  0,7 ponto percentual menor que o de 2008.
 

Outro dado apontado pela pesquisa mostra um aumento do nível de escolaridade no Brasil. A população que tinha apenas o nível médio completo representa 23% em 2009. A escolarização no País também apresentou melhorias em 2009. Em todas as regiões, a proporção de crianças de 6 a 14 anos que frequentava a escola foi maior do que 96%. Entre a população com 10 anos ou mais, o tempo de estudo médio chegou a 7,2 anos.


Segundo o levantamento, quase 54 milhões de pessoas “tinham pelos menos 11 anos de estudo no ano passado. Por outro lado, 36,2 milhões de pessoas eram sem instrução ou tinham menos de quatro anos de estudo”.

 
Ainda de acordo com a Pnad, em 2009, “a rede pública de ensino continuou a atender a maior parcela da população dos ensinos fundamental e médio, enquanto a maioria dos estudantes do ensino superior frequentava universidades particulares”. No ano passado, dos 55,2 milhões de estudantes, mais de 78% estudavam em escolas da rede pública (federal, estadual ou municipal).

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