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quarta-feira, 16 de outubro de 2013

Bonde de Wagner: Rui Costa é estrela, Gabrielli excluído, Caetano sai antes e Pinheiro não vai

por Rodrigo Aguiar
Bonde de Wagner: Rui Costa é estrela, Gabrielli excluído, Caetano sai antes e Pinheiro não vai
Foto: Carol Garcia / Governo da Bahia
A cerimônia de assinatura da concessão do sistema metroviário de Salvador e Lauro de Freitas deixou clara a diferença de tratamento recebida pelos pré-candidatos do PT ao governo estadual. Preferido de Lula e Dirceu para disputar a sucessão de Jaques Wagner pelo Partido dos Trabalhadores, o secretário estadual de Planejamento, José Sérgio Gabrielli, não teve assento reservado junto à presidente Dilma Rousseff, apesar de o Procedimento de Manifestação de Interesse (PMI) do metrô – quando se iniciava a discussão do modal – ter sido tocado pela sua pasta, na época comandada por Zezéu Ribeiro. O ex-presidente da Petrobras ficou na plateia, entre prefeitos, vereadores, deputados e outros políticos e gestores. Já o secretário da Casa Civil, Rui Costa, teve posição de destaque no palco. Apontado como o favorito de Wagner para substituí-lo no posto máximo do Executivo estadual, o petista colheu os louros do metrô e ficou entre os “convidados especiais” do evento, entre deputados federais, senadores e ministros, além do próprio governador e da presidente. Com o contrato da parceria público-privada assinado, a estratégia de associar o chefe da Casa Civil ao metrô deve permanecer, caso sua candidatura seja efetivada. Por meio de nota, o senador Walter Pinheiro, outro pré-candidato petista, explicou que uma mudança na programação da visita presidencial a Salvador e Vitória da Conquista e votações importantes no Senado impediram sua participação. A senadora Lídice da Mata (PSB), por sua vez, esteve no Gran Hotel Stella Maris. Já o ex-prefeito de Camaçari Luiz Caetano também participou da cerimônia de forma discreta e nem ficou até o final. Considerado azarão na disputa interna do PT, o antigo gestor foi a um evento de professores em Lauro de Freitas, agendado anteriormente. 

   
Brust: 'Nilo vai ser candidato' com ou sem indicação de Wagner; 'PDT não pode ser humilhado', diz Lupi
Foto: Divulgação
O PDT terá um candidato a governador mesmo sem a indicação do atual ocupante do cargo, Jaques Wagner (PT). O nome do escolhido pela legenda para concorrer ao Palácio de Ondina é o do presidente da Assembleia Legislativa, Marcelo Nilo, que “independentemente” de ser o nome indicado pelo “técnico”, estará nas urnas em 2014. Apesar de o próprio Nilo preferir manter o tom de que “tenta viabilizar ser o candidato da base”, o presidente do PDT, Alexandre Brust, garantiu ao Bahia Notícias que “não existe hipótese de o partido não ter candidato ao governo do Estado”. O cenário já está desenhado, pois apesar de os pedetistas não admitirem que o postulante de Wagner será petista, a decisão já foi tomada (ver aqui, aqui, e aqui). Nilo preferiu não especular o que faria neste cenário, mas Brust não escondeu que decisão será tomada. “Aí Marcelo Nilo será candidato independente, até porque temos dois turnos e podemos nos juntar lá na frente. Lídice [da Mata, senadora do PSB-BA] também é candidata para dar palanque a Eduardo [Campos, presidente nacional do PSB] e diz que o governador dela continua sendo Jaques Wagner. Nós não admitiremos a hipótese de ficar fora da majoritária. Pretendemos a cabeça, mas se não houver espaço, evidentemente que Nilo é candidato”, garantiu Brust. A chapa majoritária tem três vagas: governador, vice-governador e senador. O primeiro será petista e o terceiro terá como candidato o atual vice de Wagner, Otto Alencar (PSD). A vaga de vice está em aberto, mas o presidente do PP na Bahia, deputado federal Mário Negromonte, assegura que o posto foi prometido a ele pelo chefe do Executivo baiano, apesar de recentemente ter criticado o PT.
 

Foto: Reprodução - Marcelo Nilo / Facebook
 
Apesar de negar uma possível insatisfação com a falta de espaço na chapa para o PDT, o presidente da legenda na Bahia concordou com o líder nacional pedetista, Carlos Lupi, que considerou a ausência da sigla entre os indicados uma “humilhação” e afirmou que a legenda não está “para brincadeira”. Alexandre Brust falou ao BN que o PDT pode até “ficar fora da majoritária da base do governo”, mas alegou que Negromonte “falou o que ele espera acontecer”. Em contato com o BN, Marcelo Nilo manteve o discurso de que não ouviu da boca de Wagner que o candidato será petista e aguarda “o passar da água debaixo da ponte”. Nesta terça-feira (15), o presidente da AL-BA realizou um “encontro de amigos”, que ele diz não ter sido um evento para reforçar a corrida pelo Palácio de Ondina, mas sim uma apresentação das diretrizes do PDT para 2014. Segundo Nilo e Brust, o evento contou com mais de 600 pessoas, de diversos partidos e cidades do estado. Muitos correram do Gran Hotel Stella Maris, onde a presidente Dilma Rousseff participou da assinatura da concessão do metrô (ver aqui e aqui), para o churrasco pedetista. Entre eles, o líder do governo na Assembleia, Zé Neto (PT); o presidente estadual petista, Jonas Paulo; além de prefeitos e parlamentares baianos. Também estiveram presentes o líder da oposição na AL-BA, Elmar Nascimento (DEM); o presidente baiano do Democratas, Paulo Azi; e Lupi. “Minha candidatura é suprapartidária, não é exclusiva do PDT”, declarou Nilo. Em 2012, na eleição de Salvador, o PDT bateu pé firme de que teria candidatura, cogitou postular a vice-prefeitura com Nelson Pelegrino (PT) e acabou de mãos abanando, com apenas um vereador eleito – Odiosvaldo Vigas.

   
Quarta, 16 de Outubro de 2013 - 00:00

A cidade encurralada

por Ricardo Luzbel
A cidade encurralada
Foto: Reprodução
A decisão do Pleno do Tribunal de Justiça remete ao limbo que são todas as leis aprovadas na gestão de ACM Neto. A manutenção da inconstitucionalidade da Lei de Ordenamento do Uso e da Ocupação do Solo (Louos) por desobediência ao Art. 64 da Constituição Estadual, por inexistência de audiências públicas, exigirá que tanto o Código Tributário, recém-aprovado, quanto a lei que reformou os valores do VUP para efeito de cobrança do Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU), terão que retornar à Câmara Municipal de Salvador (CMS) para efetivar as audiências públicas não realizadas. Com a anulação do PDDU de 2012, passa a vigorar o plano de 2008. Nele consta o poder deliberativo do Conselho da Cidade e, mais ainda, todas as obras de mobilidade urbana terão que ser submetidas ao colegiado. Isto significa paralisar de imediato as obras do Imbuí, a duplicação da Avenida Orlando Gomes, duplicação da Avenida Pinto de Aguiar e Gal Costa, todas as obras do metrô, as obras da prefeitura na Barra, a nova Avenida 29 de Março e por aí vai, até o conselho se manifestar.

   
Quarta, 16 de Outubro de 2013 - 00:00

Guerra de Titãs: Novo imbróglio na briga de Dantas e Pessoa

por Ricardo Luzbel
Guerra de Titãs: Novo imbróglio na briga de Dantas e Pessoa
Foto: Divulgação
A briga entre os empresários baianos Marcelo Pessoa e Daniel Dantas pela Brasil Exploração Mineral S.A. (Bemisa), ganhou novos capítulos e mais personagens. Depois de deferir protesto judicial apresentado contra Dantas pela tomada dos direitos de Pessoa na GME4 e na Bemisa, a Justiça da Bahia recebeu uma nova ação. Na 10ª Vara Cível de Salvador, Eleonora Pessoa, esposa de Marcelo, reclama o desfazimento de operações que, nas duas mineradoras, responsáveis por investimentos de mais de R$ 2 bilhões, atingiram o patrimônio da família. No Rio de Janeiro, os Correios já citaram Daniel Dantas, o Opportunity e as mineradoras. Mas, em vez de voltar para a Bahia, a citação sumiu. A Justiça agora quer saber onde ela foi parar. 

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