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terça-feira, 24 de setembro de 2013

Lídice diz que será candidata à sucessão de Wagner mesmo sem o apoio do PT

por
Fernando Duarte
Publicada em 24/09/2013 00:50:00
Desde o início das especulações sobre uma eventual candidatura do presidente nacional do PSB, Eduardo Campos, ao Palácio do Planalto, o sinal mais claro de que a postulação é séria foi dado na última semana, quando o partido colocou à disposição os cargos que ocupa no governo federal. A iniciativa de Campos, no entanto, repercutiu também na configuração dos estados. Tanto que a senadora Lídice da Mata, dirigente do partido na Bahia, voltou a falar da candidatura própria, agora, mesmo sem o apoio do governador Jaques Wagner.
“Muita gente fala que Lídice não pode ser a candidata do governo, inclusive, o próprio governador, porque nosso projeto nacional é prioritário, então nós não podemos apoiar Lídice porque ela será candidata de Eduardo. Havendo uma negativa de uma candidatura na base do governo, ainda assim eu posso ser candidata”, pontuou a senadora em entrevista à rádio Metrópole. Segundo Lídice, ela reúne condições para ser candidata, independente da postura do PT ou do governador.  “Eu luto para ser a candidata do governo, para ser a candidata do governador, porque eu participo desse projeto, sou senadora pela Bahia dentro desse espectro de forças e creio que tenho contribuído decisivamente para o fortalecimento desse projeto”, defendeu.
Para a dirigente socialista, episódios no passado demonstram que é possível um duplo palanque para os governos federal ou estadual. “Na eleição passada, Dilma dividiu o seu apoio aqui. Nós éramos candidatos e César Borges era candidato, ambos defendiam Dilma, que veio ao palanque de todos. A inversão também já existiu em outras campanhas eleitorais. Essa não é uma possibilidade nova no Brasil”, avaliou Lídice.
A senadora, todavia, reconhece que há dificuldades em tornar esse modelo de aliança viável no cenário político baiano do próximo ano. “Esse argumento é um argumento de peso, porém não é um argumento que crie uma impossibilidade total de uma composição desse tipo. Sei que o PT e o governador pensam diferente, mas, no entanto, acho que as condições para uma resposta definitiva não estão dadas. É uma precipitação essa posição”, sugeriu a presidente do PSB baiano.
Lídice, porém, antecipou que não pretende adotar uma postura de oposicionista ao projeto. “Não queremos que a nossa candidatura assuma a característica de candidatura de oposição. Acho que seria uma posição incoerente ficar no governo, ter construído, ter participado internamente do governo e hoje sair para uma postura de oposição ao governo, abertamente batendo no governo”, assegurou a socialista.
Entrega de cargos é cogitada
Cumprindo uma agenda de entrevistas, a senadora Lídice da Mata (PSB-BA) sinalizou não eliminar a hipótese de colocar os cargos do PSB no plano estadual à disposição do governador Jaques Wagner, apesar de não apontar prazos. “É claro que, num limite, no momento em que essas coisas se coloquem como necessárias, nós vamos discutir e vamos tomar a decisão mais coerente com o momento. Não é o caso de agora”, apontou a senadora.
Para Lídice, entretanto, a questão de cargos não assume uma posição prioritária no debate atual. “Essa questão de cargos, para quem faz política há tantos anos, não é a nossa referência. Ninguém pode me acusar de ter apego a cargos. Nós não estamos trabalhando com esse tipo de análise. Nós ainda estamos construindo esse caminho, inclusive, estamos debatendo isso com todas as forças, com o governador e com os partidos aliados”, afirmou . "A discussão sobre 2014, inclusive, a candidatura de Eduardo, se dará em 2014. O PSB não tomará, não antecipará a sua decisão. A posição de candidatura é uma posição que é tomada depois do carnaval”, completou.
Apesar da agenda política intensa, a senadora indicou possuir um norte específico no exato momento. “Nesse momento estou me concentrando na formação da chapa de deputados federais e deputados estaduais. Eu preciso ter uma chapa com capacidade de disputa, porque claramente eu procurarei alianças”, apontou Lídice.

Geddel sinaliza apoio a Aécio Neves

por
Lílian Machado
Publicada em 24/09/2013 00:41:57
Pré-candidato do PMDB ao Palácio de Ondina, o ex-ministro Geddel Vieira Lima, que busca se viabilizar como o nome para unir o grupo oposicionista na Bahia em 2014, sinalizou nessa segunda-feira (23/9) a possibilidade de apoio ao senador Aécio Neves (PSDB) na corrida ao Palácio do Planalto, agregando parte dos peemedebistas, atuais aliados da presidente Dilma Rousseff (PT), ao projeto da oposição nacional.
Apesar de destacar que a decisão do PMDB ficará clara no “futuro”, o líder peemedebista no Estado retribuiu com simpatia a declaração do tucano, que em entrevista à Tribuna frisou otimismo em relação à permanência do PMDB baiano com o PSDB, como acontece em várias partes do Brasil. “Eu acho que quem ganha é a Bahia”, citou.
Nos bastidores também consta que a aliança com o PSDB e DEM, iniciada nas eleições municipais com a vitória de ACM Neto a prefeitura de Salvador, pode repercutir não apenas no plano estadual, mas também com a sustentação do palanque de Aécio, que há muitos anos já compartilharia afinidades com peemedebistas baianos. “Tenho uma relação fraterna e de amizade com Aécio com quem participei de várias articulações, respaldadas no respeito mútuo e por isso não há nenhuma dificuldade de diálogo com ele, como de resto não há com o governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), nem com a ex-senadora Marina Silva”, afirmou Geddel.
Segundo o ex-ministro, essa decisão estará vinculada ao que for melhor para construção de um projeto para a Bahia. “Esse é o momento da conversa, portanto, vamos conversar com todos que queiram conversar conosco e na hora de decidir o jogo nacional nós iremos à direção que facilite as chamadas oposições na Bahia”, enfatizou.
"Quero ser candidato ao governo"
Geddel reafirmou a sua disposição em se colocar como cabeça de chapa da candidatura que irá possivelmente unir a oposição baiana. “Eu tenho dito com franqueza e clareza que eu desejo e estou trabalhando para ser candidato a governador. Esse legitimo posicionamento eu me autoimpus como uma posição que represente a unidade das forças não contra o PT, não contra o governador, mas a favor da Bahia”, reiterou.
O dirigente do PMDB disse que não vai ser problema para a unidade do grupo formado inicialmente pelo DEM, PSDB e PPS. Caso não seja o escolhido, ele frisa que será “o primeiro a proclamar o apoio, sem nenhuma restrição a partido ou nome que tenha maior capacidade que a minha de costurar a unidade”
Ontem, Geddel liderou o evento do PMDB com a presença de prefeitos e vice-prefeitos do partido. Durante todo o dia, o pré-candidato ao governo conversou com os correligionários sobre a reestruturação da legenda, as articulações para 2014. “Eles estavam extremamente animados. Não somente nas conversas de hoje, mas nas minhas andanças pelo interior tenho sentido que todos querem uma mudança de rumo (no Estado)”. Participaram 42 perfeitos e 52 vices.
 
 

Prefeitura vai ocupar prédios sem uso

por
Adriano Villela
Publicada em 24/09/2013 00:01:00
Foto: Francisco Galvão/Tribuna da Bahia
Prefeitura vai fiscalizar os casarões sem uso e promover a ocupação de modo seguro
Apresentado pelo vereador e jurista Edvaldo Brito, o projeto de lei que permite que a prefeitura “arrecada” imóveis abandonados tem o apoio da prefeitura, que já mira utilizar a medida em prol da revitalização do Centro Histórtico.  De acordo com o titular da Secretaria de Desenvolvimento, Turismo e Cultura (Sedes), Guilherme Belintani,a medida contribui para a segurança da cidade e é o pilar principal para o projeto municipal para a área.
Jurista de formação, o secretário explicou que os casarios seriam arrecadados, e não desapropriados, por ser a modalidade em que o poder público toma o imóvel que não está sendo utilizado sem direito a indenização “O Centro Histórico tem muitos imóveis em ruínas, abandonados, em que o poder público não pode fazer nada e o particular (dono do bem) também não o faz”, explicou Belintani. O secretário da Sedes apresentou tanto a proposta do parlamentar quanto os planos da Sedes para o prefeito ACM Neto, que deu o aval para a continuidade de ambas medidas.
Técnicos da Sedes e da Secretaria da Fazenda (Sefaz) já estão em campo mapeamento que edificações podem ser arrecadadas e depois recuperadas. Pela proposta do vereador, a prefeitura poderia “arrecadar” o imóvel se ele estiver com impostos vencidos ou não cumprindo a sua função social. Estima-se que no Centro Antigo cerca 1,5 mil casas estão nesta situação.
“A ação vai abranger a Conceição da Praia, o frontispício do Comércio, Praça Municipal e Baixa dos Sapateiros”, disse o secretário de Desenvolvimento. Esse mapeamento deve ocorrer durante todo este semestre.
Aprovado o projeto de Edvaldo Brito, no começo de 2014 a Sedes pretende lançar os editais para recuperar os imóveis. Bellintani planeja também aproveitar os imóveis para órgãos da própria prefeitura sem sede e buscar parceiros que viabilizem uso ou venda dos imóveis. O início das obras está previsto para o segundo semestre de 2014. “É um projeto de médio prazo mas de grande dimensão”, disse.
 

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