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quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

PT apoio a Nilo, mas deputados resistem

A sucessão para presidência da Assembleia Legislativa tem reservado capítulos cada vez mais acirrados nos bastidores. Apesar de as negociações até o momento sinalizarem para a reeleição do deputado Marcelo Nilo (PDT), na prática, o processo que pode garantir sua permanência no comando da Casa ainda passa pela resistência de deputados petistas.
Embora sua candidatura tenha conquistado o apoio do PP, do diretório executivo do PT e da coordenação de governo, o pedetista ainda não conseguiu agregar a sua meta o total de 14 deputados da bancada petista estadual. Os parlamentares negam qualquer tipo de consenso em relação à continuidade de Nilo à frente do Legislativo e ainda cogitam barrar seu projeto de reeleição.  
Nilo confirmou ontem que só falta o PT na corrente de apoio ao seu nome no cargo de presidente da mesa diretora da AL. “Representantes do PP estiveram aqui para reiterar o apoio já fechado pelo secretário geral do partido, Jades Ribeiro. Além dele, fechei o apoio inicial do presidente do PT, Jonas Paulo, mas é obvio que ele ainda iria conversar com a bancada e eu estou aguardando”, disse.
Segundo ele, apesar de os deputados da legenda ainda não terem sacramentado o apoio, o clima é de confiança.  “Para ser presidente da Assembleia tem que ter duas coisas: paciência e coragem e eu tenho tanto essas características. Se eu esperei quatro meses, posso esperar mais alguns dias”, frisou. O pedetista estima o apoio de 40, dos 62 parlamentares.
Na costura de adesões em torno de uma chapa única ficou decidido que a 1ª vice-presidência deve ficar em poder do PMDB – sendo escolhido o atual líder de bancada Leur Lomanto Jr. como 1º vice-presidente; a 2ª vice-presidência com o PP – ainda sem nome - e a 3ª com a aliança PTN-PSC, sendo Carlos Ubaldino (PSC) o mais cotado. No acordo, o PT pode ficar com a 1ª secretaria, sendo J. Carlos o indicado para o cargo. Já o DEM pode ficar com a 2ª secretaria, ainda sem definição de nome.
No entanto, apesar dos acertos e espaços demarcados, a posição do PT ainda reflete ameaça. O deputado Zé Neto, por exemplo, disparou que: “estranho esse anúncio dele e mais ainda de Jonas Paulo, pois nada está definido e estamos ainda buscando um afinamento político”. Segundo ele, primeiro é preciso se discutir a legalidade da reeleição, a partir do artigo 71 da Constituição Federal.
“A interpretação de Marcelo Nilo e de algumas assembléias do país é de a que zera a contagem da reeleição com o fim do mandato e esse conflito deve ser resolvido”, justificou. Os deputados também têm associado à eleição ao jogo de formação do secretariado executivo.

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