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sexta-feira, 30 de novembro de 2012

Recuperação vai continuar no quarto trimestre, diz Mantega

Do UOL, em São Paulo


Mesmo dizendo-se "surpreso" com o desempenho fraco da economia no terceiro trimestre, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, afirmou nesta sexta-feira (30) que a economia está em trajetória de recuperação, apesar de não da maneira como se gostaria. 
"Ninguém acertou (o resultado do PIB no trimestre passado). Acho que todo mundo se descuidou do setor de serviços. Mas posso afirmar que economia está em trajetória de aquecimento, embora não tanto como gostaríamos", afirmou Mantega a jornalistas. 
Mais cedo, o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) divulgou que a economia brasileira cresceu 0,6% no terceiro trimestre em relação ao trimestre anterior, metade do esperado pelo mercado, com a pior retração dos investimentos em mais de três anos e estagnação no setor de serviços. 
Para piorar, o crescimento do segundo trimestre foi revisado para baixo, a 0,2%, ante os 0,4% divulgados anteriormente. 
Mantega continuou defendendo que o Produto Interno Bruto (PIB) crescerá 4% no próximo ano, uma vez que as medidas de estímulo adotadas pelo governo ainda não surtiram pleno efeito. 

Mantega se disse 'satisfeito'

O ministro se disse "satisfeito com a reação da economia brasileira", prometendo que as medidas adotadas pelo governo ainda vão surtir efeito ao longo dos próximos meses. Por isso, ele acredita que o PIB crescerá cerca de 1% no quarto trimestre e 4% em 2013, num "movimento difuso" de recuperação.
Para ele, o mau desempenho no trimestre passado veio sobretudo do setor de serviços, afetado pela atividade de Intermediação financeira, que recuou 1,3%. Mantega ressaltou que isso ocorreu porque os bancos sentiram a queda nos spreads e, ao mesmo tempo, não compensaram com concessões de crédito.
O ministro também defendeu que o governo tem tomado medidas "mais estruturais", que vão reduzir os custos do setor produtivo. Ele acredita que o setor industrial, bastante afetado pela crise internacional e que mostrou recuperação no trimestre passado, está ganhando velocidade. 

Recuperação da confiança é lenta, para presidente do BC

O resultado “indica continuidade da recuperação da atividade econômica neste segundo semestre”, disse o presidente do Banco Central, Alexandre Tombini. 
“Por outro lado, a lenta recuperação da confiança contribuiu para que, até o momento, os investimentos ainda não mostrem reação aos estímulos introduzidos na economia.”  

Pão, carro e novela entram na conta do PIB; clique na imagem abaixo e entenda

  • Raphael Salimena/UOL

Previsão de crescimento cai de 4,5% para 2% em um mês

No ano passado, a economia cresceu 2,7%. Para este ano, a previsão inicial era crescer 4,5%. Porém, os efeitos da crise global foram pesando, e a estimativa foi ficando menos otimista: caiu para 3% em agosto, e para 2% em setembro.
A previsão é ainda mais negativa do ponto de vista do Banco Central, que falou em crescimento de 1,6% em seu relatório de setembro. O mercado financeira espera apenas 1,5%, segundo o último Boletim Focus.

País tem tomado medidas para tentar estimular a economia

Nos últimos meses, o governo tem adotado isenções fiscais e outras medidas para tentar estimular a economia brasileira em meio à crise global. 

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