Numa estratégia para tentar diminuir a insatisfação e a pressão dos aliados, o Palácio do Planalto estuda liberar em curto prazo o empenho inicial (compromisso de pagamento) de R$ 1 bilhão das emendas de parlamentares apresentadas em 2010 ao Orçamento de 2011. Essas emendas estão todas bloqueadas por causa do corte de R$ 50 bilhões anunciado pelo governo no início deste ano. A preocupação da base, inclusive dos líderes do PMDB que estiveram ontem no Palácio do Planalto, é garantir o empenho ainda em 2011 para que os recursos sejam pagos em 2012, na véspera das eleições municipais. Os aliados alertaram o Planalto que precisam de obras e recursos federais nas prefeituras em ano de campanha eleitoral. Oficialmente, aliados querem R$ 3 bilhões, mas já sinalizaram que aceitam R$ 2 bilhões, sem incluir valores repassados à oposição. O governo espera acalmar a base com a promessa de pagamento futuro de R$ 1 bilhão.
Mercadante vai ao Senado falar sobre aloprados
O ministro da Ciência e Tecnologia, Aloizio Mercadante, acertou ontem sua participação em audiência pública na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado na próxima terça-feira, às 10h. Apontado pela revista “Veja” do último fim de semana como um dos “mentores” do suposto dossiê contra o tucano José Serra, seu principal adversário na disputa pelo governo de São Paulo em 2006, Mercadante se antecipou à convocação da oposição para prestar esclarecimentos. Para o Palácio do Planalto, o ministro da Ciência e Tecnologia foi vítima de “fogo amigo” dentro do PT. A convicção no núcleo do governo é que as declarações do ex-diretor do Banco do Brasil Expedito Veloso sobre a participação de Mercadante no dossiê dos aloprados tiveram como objetivo atingi-lo politicamente. Segundo um assessor da presidente Dilma, a denúncia ocorre no momento em Mercadante aparece em primeiro lugar na disputa pela prefeitura de São Paulo e tenta consolidar internamente sua candidatura. Para interlocutores da presidente, o novo episódio evidencia a disputa acirrada no PT paulista.
Acidente envolvendo ambulância deixa quatro mortos na BA-542
Um acidente entre uma ambulância e dois carros de passeio provocou a morte de quatro pessoas na noite de terça-feira. O acidente aconteceu por volta das 22h, na BA-542, próximo à cidade de Valença, a 260 Km de Salvador. Segundo testemunhas, a ambulância bateu na lateral de um carro, rodou e foi parar na pista contrária, onde bateu de frente com outro veículo antes de cair em uma ribanceira. Os quatro ocupantes da ambulância morreram na hora. Segundo informações da PRE, além do condutor do veículo, uma mulher de 38 anos, seu filho e um amigo estavam na ambulância. Reneide Xavier Duarte, 38, tinha ido buscar o filho e o amigo em um hospital de Valença para leva-los ao município de Teolândia, pois os dois tinham sofrido um acidente de moto no último domingo. Os condutores dos outros veículos envolvidos fugiram.
Poderes divergem sobre a privatização dos cartórios
A complexa discussão sobre o projeto de privatização dos cartórios pode adiar o inicio do recesso na Assembleia Legislativa, previsto para começar no final do mês. O parlamento que havia prometido votar a proposição, junto à Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), no próximo dia 28, voltou atrás ao admitir a existência de alguns impasses e atender ontem a um apelo da presidente do Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA), Telma Brito, de adiamento da apreciação. O Legislativo e o Judiciário divergem sobre a totalidade da licitação, se deve ser completa ou parcial. Além disso, há dúvidas referentes à criação de um fundo para os cartórios deficitários, sobre o processo de licitação e as taxas dos serviços judiciais que tendem a ser exorbitantes. Nos bastidores consta que as discordâncias do TJ estão associadas às dificuldades econômicas que podem ser geradas para o Judiciário com extinção imediata da estadualização.
Moema diz que ainda não debateu 2012
Diante das inúmeras especulações sobre o apoio da prefeita de Lauro de Freitas (PT), Moema Gramacho, em relação às eleições de 2012, não apenas em Lauro de Freitas, a petista resolveu ’soltar o verbo’ e deixar claro que ainda não tem candidato e acha desleal e desonesto qualquer membro do governo dela fazer campanha antecipada. Informações davam conta de que ela tinha como meta fazer do Secretário de Trabalho, Chico Franco (PDT), que está de malas prontas para migrar para o PCdoB, seu sucessor. Aliado a isso, conforme nota da própria coordenação da tendência Reencantar do PT de Camaçari, a alcaide teria decidido apoiar o nome do deputado Bira Corôa (PT) para a disputa no município.
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