Todas as atenções na Assembleia Legislativa, sem quórum há três semanas, se voltam para o prazo final de filiações partidárias (amanhã, dia 7) e as conseqüências que as mudanças resultarão no parlamento. É possível adiantar que a criação do PSD, que conta inicialmente com 11 deputados, obrigará o presidente da AL, deputado Marcelo Nilo (PDT) a dissolver todas as 10 comissões permanentes e as quatro especiais, conforme o próprio Nilo assegurou a Tribuna. De acordo com ele, o artigo 33 do regimento o obriga a zerar todos os colegiados quando há uma mudança substantiva. “E a criação do PSD, que chega como segunda maior bancada da Casa, com certeza vai mexer em tudo. Tão logo eles dêem entrada terei que fazer isso”, destacou, complementando que a escolha dos novos titulares será feita de acordo com a nova proporcionalidade dos partidos e bancadas. No atual cenário, o PT, como detentor do maior número de assentos abocanhou a presidência de boa parte das comissões: três no total. A de Direitos da Mulher. ; de Defesa do Consumidor e Relações de Trabalho e a mais cortejadas: a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ).
Se levada em consideração a atual conjuntura, o bloco da minoria, em especial PMDB e DEM, tende a ser o mais prejudicado. O partido liderado pelos irmãos Vieira Lima, até então, preside a comissão de Agricultura e Política Rural, sob a responsabilidade de Temóteo Brito, mas que também está de malas mais do que prontas rumo ao PSD. Além do colegiado de Agricultura e Política Rural, o PMDB pode ser impactado pela perda do comando da Comissão especial Porto Sul e da titularidade dos Direitos da Mulher, sendo representada pela deputada Ivana Bastos, assim como da Comissão de Saúde, com Alan Sanches. Com a saída dos democratas, as modificações devem chegar também na comissão de Constituição e Justiça, tida como a mais importante, que tem como um dos titulares Rogério Andrade, e na suplência dos Direitos da Mulher, que tem no quadro o deputado Gildásio Penedo. Alterações podem ocorrer também na Comissão de Segurança Pública, que tem na liderança Adolfo Menezes (PRP), mais um a desbancar o grupo da minoria. Nol rol estaria ainda Infraestrutura, Desenvolvimento Econômico e Turismo, hoje nas mãos de Ângela Souza, que também deixou o PSC.
A diretora da 13ª Vara Civil Federal, onde atua o juiz Carlos D’Ávila Teixeira, negou ontem que a demora para a revitalização da orla de Salvador seja causada por pendência no Judiciário. Segundo a diretora da vara, Eica Amorim, uma comissão de técnicos presidida pelo arquiteto Luiz Antônio Souza rejeitou a proposta apresentada pela prefeitura. “Falta agora a prefeitura apresentar as readequações”, afirmou a servidora, que, contudo, não deu detalhes sobre quando e por quais motivos ocorreu a rejeição. Em um site da internet, o arquiteto comentou um projeto da prefeitura apresentado em 2007. Souza destacou que o projeto manteria as mesmas características condenadas anteriormente pelo magistrado, de loteamento da praia por bares e restaurantes. A proposta tratava de barracas de madeira. O arquiteto – não localizado pela reportagem da Tribuna – questionou ainda a ausência de informações, como os custos da obra.
Defeitos nas embarcações, atrasos e passageiros à deriva são alguns dos problemas enfrentados pelos usuários do sistema ferryboat nos últimos meses. Apesar de anteriormente ter negado a motivação, a crise financeira da concessionária TWB, responsável pela operação do sistema, foi apontada como principal agente motivador da atual situação caótica. O Governo do Estado afirmou que o pronunciamento sobre o caso só ocorrerá em dezembro, após auditoria, mas não descarta a possibilidade de intervenção do serviço. Segundo análise feita pelo Instituto dos Auditores Fiscais do Estado da Bahia (IAF) no balanço financeiro apresentado pela TWB, no último dia 23, os números apresentados apontam que a situação da empresa está insustentável e as dívidas chegam a somar R$ 67,4 milhões, com previsão de mais R$ 7,6 milhões para este ano. O estudo ainda ressalta que em 2009 a concessionária adquiriu um prejuízo de R$ 1,5 milhão, que teria triplicado para R$ 4,5.
Chamas que atingem a Serra da Capa do Bode, a 6 km do município de Mucugê, na região da Chapada Diamantina, na Bahia, foram amenizadas, é o que afirma o secretário de Meio Ambiente e Turismo do município de Mucugê, Euvaldo Ribeiro Júnior. De acordo com informações do secretário, 60 pessoas da brigada de Incêndio do Instituto Chico Mendes e a Brigada de Incêndio de Voluntários da região, controlaram duas linhas de fogo que atingia parte da mata. “Até a manhã desta quinta-feira, provavelmente esse fogo que resta será controlado”, diz o secretário. O gestor afirma que um levantamento será realizado para confirmar a quantidade exata de hectares atingidos, além de outros danos causados pelo incêndio. “Aproximadamente 300 hectares foram atingidos, mas o relatório que estamos preparando vai dizer com certeza”, diz. Equipes do Corpo de Bombeiros, da Polícia Militar Ambiental e do Grupamento Aéreo da PM (Graer) auxiliaram na multirão para controlar o fogo, que atingiu a região na manha da terça-feira.
Nenhum comentário:
Postar um comentário