Professores municipais e estaduais param nesta quarta

Os professores das redes municipal e estadual de ensino paralisam as atividades nesta quarta-feira por 24 horas. A manifestação faz parte do Dia de Mobilização Nacional e a categoria reivindica piso de R$ 1.587,87 para os docentes em todo país e aprovação do Plano de Cargos e Salários. Os professores municipais se reúnem às 9h na Praça da Piedade, já os docentes estaduais fazem ato público no mesmo horário em frente ao Tribunal de Justiça (TJ-BA). Por conta da paralisação, mais de 1,2 milhão de alunos da rede estadual e 149 mil da municipal estão sem aula. Nesta quinta, as escolas voltam a funcionar normalmente.



Vitória da Conquista: Servidores suspendem atividades do PSF

Cerca de 1,5 mil pessoas (considerando um atendimento diário de 40 pacientes em cada posto) vão ficar sem atendimento hoje nas áreas cobertas pelas 38 equipes urbanas e rurais no Programa de Saúde Família (PSF) em Vitória da Conquista ( a 509 km de Salvador). A suspensão de 24 horas é em função da paralisação de advertência de 200 profissionais, entre médicos, enfermeiros, odontólogos, auxiliares de enfermagem e de saúde bucal.

Bahia tem déficit de 386 defensores públicos


O Estado da Bahia contraria a Lei Orgânica dos defensores públicos e mantém apenas 33,7% (197) do efetivo ideal – que é de 583 servidores. A informação foi confirmada pelo coordenador regional da Defensoria Pública, Ricardo Carillo. “E a situação está ainda pior nas cidades, acrescenta Carillo”. Segundo ele, de 300 comarcas, apenas 32 (10,6%) contam com defensores. Se comparada às outras instâncias do sistema de Justiça, a Defensoria Pública de encontra em ainda maior desequilíbrio. Para cada 26,6 mil baianos, por exemplo, há um juiz. Quanto ao Ministério Público, há um promotor de justiça no Estado para cada 24,7 mil pessoas. Na relação habitantes/defensores, são 71,4 mil cidadãos para cada servidor público.

Senado homenageia Dois de Julho


A sessão especial que homenageou a data mais importante para a Bahia, o Dois de Julho, no Senado, ontem, serviu também para que o alto escalão baiano aclamasse o retorno da data comemorativa também como nome do aeroporto de Salvador, atualmente denominado Aeroporto Internacional Deputado Luis Eduardo Magalhães. Presentes ao evento estavam o governador Jaques Wagner (PT), os três senadores baianos Lídice da Mata (PSB) – proponente da sessão –, Walter Pinheiro (PT) e João Durval Carneiro (PDT), os ministros Mário Negromonte (Cidades) e Afonso Florence (Desenvolvimento Agrário), além de secretários e deputados federais e estaduais da Bahia. O governador repetiu a frase poética que proferiu durante o cortejo do Dois de Julho deste ano (no último sábado) quando questionado pela imprensa sobre a polêmica. “Nenhum homem individual pode substituir a saga de um povo”. Wagner voltou a justificar que a questão não tem relações pessoais, sobretudo vingança como alguns têm dito, e que já chegou a conversar com familiares do deputado falecido. Luis Eduardo Magalhães era filho do ex-governador Antonio Carlos Magalhães (também falecido).

PMDB e PT cobiçam vaga de ministro dos Transportes


Inaugurou-se nos porões do condomínio governista uma discreta disputa pela cadeira de ministro dos Transportes. Insinuam-se o PMDB e o PT. Mantido no cargo por Dilma Rousseff, o ministro Alfredo Nascimento, do PR, é tratado como uma exoneração esperando para acontecer. Embora incipiente, o movimento vem acompanhado de dois nomes. Pelo PMDB, o senador Eduardo Braga (AM). Pelo PT, o engenheiro Hideraldo Caron (RS). Ex governador do Amazonas, Braga é adversário do também senador Nascimento na política estadual. No início da gestão Dilma, Braga foi sondado para ocupar a pasta da Previdência. Refugou. Disse na ocasião que topava integrar a Esplanada, mas queria o Ministério dos Transportes. Não foi atendido. No rateio esboçado na transição que precedeu a posse de Dilma, o setor de Transportes estava reservado ao PR.