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sábado, 5 de junho de 2010

Assinatura de protocolo estreita laços culturais entre Bahia e Angola

Um protocolo de intenções estreita os laços culturais entre a Bahia e Angola. Assinado esta semana pelo secretário de Cultura da Bahia, Márcio Meirelles, e o vice-presidente da Fundação Sindika Dokolo, Fernando Alvim, o acordo incentiva a articulação e a participação de artistas e profissionais dos dois países em exposições, concertos, espetáculos, oficinas, mostras, residências artísticas, entre outras ações. 

Em 2008 curadores africanos (de Angola e Camarões) estiveram no estado para conhecer a produção artística contemporânea. Eles perceberam que a Bahia e Angola possuem produção contemporânea de qualidade e excelência, que não é amplamente divulgada no mundo. 

“Nos anos 80 foram estabelecidas algumas parcerias com o Brasil, principalmente na área da música. No âmbito das artes visuais é recente”, informou o presidente da Fundação Sindika Dokolo, Fernando Alvim. Segundo ele, é importante que Angola e o estado da Bahia possam dialogar sobre aspectos comuns e experiências como a gestão da cultura e a sociedade do século XXI. 

A assessora chefe de Relações Internacionais da Secretaria de Cultura da Bahia (Secult), Monique Badaró, disse que tanto Angola quanto a Bahia são reconhecidas, no cenário internacional, pela produção artística tradicional. Porém a produção contemporânea, “embora de excelente qualidade, ainda é pouco divulgada”. O protocolo terá como prioridade fazer esse intercâmbio.
Projetos realizados em parceria
A primeira ação da Fundação Sindika Dokolo, em Salvador, aconteceu em novembro de 2009, na Galeria Solar Ferrão. Foi a exposição ‘Luanda: Suave e Frenética 1’, que resultou de parceria com a Diretoria de Museus (Dimus) do Instituto do Patrimônio Artístico e Cultural da Bahia (Ipac). 

Este ano foi produzida, em parceria com a Secult, por meio da Dimus/Ipac, a apresentação da peça teatral ‘As Formigas’, envolvendo o núcleo de teatro da Fundação. Outra iniciativa foi o evento oficial da II Trienal de Luanda no TCA, com três apresentações musicais de Angola e a presença da governadora de Luanda. E continua em cartaz, até 17 de julho, no Museu de Arte Moderna da Bahia, a exposição ‘Luanda: Suave e Frenética 2’, com obras de 15 artistas angolanos contemporâneos.
Para este ano está prevista também a realização de duas residências de artistas angolanos em Salvador - três pessoas de teatro e um percussionista -, além do projeto ‘3 Pontes’, que apresentará um panorama da produção contemporânea da Bahia, em Angola, principalmente, nas artes visuais, durante a II Trienal de Luanda.
Fundação Sindika Dokolo
Instituição criada em 2005 pelo empresário congolês Sindika Dokolo e pelo artista angolano Fernando Alvim, a fundação atualmente abriga a maior coleção de arte contemporânea africana do mundo, além de ser a promotora da Trienal de Luanda, das publicações Uanga e do pavilhão africano na 52º Bienal de Veneza.

A I Trienal de Luanda aconteceu em 2007. Já a abertura oficial da II Trienal de Luanda, Angola, prevista para 11 de setembro deste ano, terá como tema central: ‘Geografias Emocionais: Arte e Afetos’. Na segunda edição serão apresentados projetos do Brasil, entre os quais, a exposição ‘3 Pontes’, que tem curadoria de Daniel Rangel e apoio do Ministério da Cultura do Brasil e Secult.

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