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terça-feira, 1 de junho de 2010

Projeto desperta jovens de comunidades do Rio para a indústria da moda

Um projeto com objetivo de despertar o interesse de jovens de comunidades pobres do Estado do Rio de Janeiro pelo mercado da moda é um dos destaques de uma oficina montada no estande da Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan), no salão de negócios Rio-a-Porter, que ocorre em paralelo à Fashion Rio. O Despertar para a Moda, segundo o presidente da Firjan, Eugenio Gouvêa Vieira, é um dos projetos mais importantes em que a entidade está envolvida no momento.
Gouvêa Vieira disse ainda que é importante “mostrar aos jovens, principalmente das unidades pacificadas, que existe a oportunidade de renda importante e que existe demanda. Só precisa haver qualificação um pouco maior. E nós estamos trabalhando nessa direção”.
Para a gerente do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial do Rio de Janeiro do setor moda (Senai Moda), Cristiane Alves, o projeto Despertar para a Moda representa a oportunidade de primeiro emprego para muitos jovens fluminenses.
- O Despertar para a Moda surgiu de uma necessidade e uma preocupação colocadas pelas ‘grifes’ e pelas indústrias do estado do Rio de Janeiro relacionada à qualificação e renovação da mão de obra que está na produção.
Inicialmente, a Firjan, por meio do Senai Moda, começou colocando à disposição do mercado cursos de treinamento e qualificação.
- Só que a gente percebeu que o problema não era este. O problema era o interesse dos jovens pelo mercado da moda e pelas profissões que estão na produção da moda - afirmou a gerente do Senai Moda.
Cristiane Alves informou que o projeto está sendo levado para as escolas do Serviço Social da Indústria (Sesi) e, também, para dentro das comunidades populares. A Firjan pretende ainda, em parceria com a prefeitura carioca, levar o Despertar para a Moda para as escolas municipais de comunidades onde as unidades policiais pacificadoras estão instaladas.
O gerente do Centro Internacional de Negócios (CIN) da Firjan, João Paulo Alcântara, revelou que o setor de vestuário e confecção do Rio de Janeiro responde atualmente pela geração de cerca de 92 mil empregos diretos e indiretos, englobando em torno de 3,5 mil indústrias e pequenas confecções. É a terceira maior atividade empregadora do estado do Rio, ficando atrás do setor de alimentos e a da cadeia de petróleo e gás.

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