Os chineses, que já possuem parceria com a Bahia nas áreas de mineração e turismo, têm interesse em ampliar a produção de biocombustíveis. A Bahia quer desenvolver a pesca industrial e conta com o apoio dos chineses. Na agricultura há a possibilidade de aumentar o comércio de produtos, principalmente frutas e soja.
Para o governador, a similaridade entre a Bahia e Shandong é um facilitador para a realização de parcerias e negócios. “Aposto muito na relação Brasil-China como uma parceria de negócios e espero que a similaridade e a aproximação entre nós possam aumentar ainda mais”, declarou.
A comitiva chinesa fica em Salvador até o meio-dia deste sábado (29), quando segue para o Rio de Janeiro. A visita de Wang Suillan à Bahia foi uma retribuição à viagem feita a Shandong por Wagner em setembro de 2009, além de uma missão da Secretaria da Agricultura.
Os constantes encontros para viabilizar a realização de negócios e parcerias aumentaram o superávit da balança comercial baiana com a China. Em 2006, o saldo entre importações e exportações era de R$ 70 milhões, e em 2009 chegou a R$ 500 milhões.
Shandong é o terceiro polo industrial da China, com 90 milhões de habitantes. A capital, Jinan, possui oito milhões de habitantes e concentra uma importante zona industrial de alta tecnologia.
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