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segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

Dilma entra na história

A queda do ministro do Trabalho não é apenas o resultado de uma postura da presidente Dilma Rousseff, disposta a correr riscos em sua base parlamentar e até na sustentação de Lula ou do PT, disparando contra ministros. Só esses fatos já a colocam na história como a presidente que mais mandou gente embora no primeiro escalão, por questões de moralidade, em tão pouco tempo. É uma serial killer.
Não é por acaso que a imagem internacional de Dilma está nas alturas. Mas a verdade vai além, muito além apenas do gesto presidencial.
Há uma visão no Brasil de que somos um país infestado de corrupção. Verdade. Mas soma-se a isso a ideia de que somos impotentes, vencidos pela pilantragem. Mentira.
O que está acontecendo é a consequência de uma sociedade mais informada, atenta e articulada, na qual a imprensa exerce um papel de fiscalização.
É um caminho sem volta. E serve para todos: das ongs ao empresários, passando pela imprensa.
Dai que, até aqui, Dilma, que não é um exemplo de poder comunicador, está conseguindo, não com palavras mas com gesto, comunicar esse novo país que lhe caiu nas mãos, graças quase que exclusivamente a Lula, responsável pelos ministros que ela dizimou.

Lupi atribui a perseguição da mídia decisão de deixar Ministério

Em carta divulgada agora há pouco, o ministro Carlos Lupi (Trabalho) atribuiu a uma perseguição sem tréguas de dois meses da mídia e ao relatório da Comissão de Ética da Presidência a decisão de se demitir. Naturalmente, esqueceu-se de responder aos questionamentos sobre as irregularidades e desvios que praticou, apontados pela mídia e a Comissão.


Governo Dilma abandona transposição e obra se deteriora

Cenário de propaganda eleitoral da presidente Dilma Rousseff e responsável por parte de sua expressiva votação recebida no Nordeste, a transposição do Rio São Francisco foi abandonada por construtoras e o trabalho feito começa a se perder. O Estado percorreu alguns trechos da obra em Pernambuco na semana passada e encontrou estruturas de concreto estouradas e com rachaduras, vergalhões de aço abandonados e diversos trechos em que o concreto fica lado a lado com a terra seca do sertão nordestino.
O Ministério da Integração Nacional afirma que é de responsabilidade das empresas contratadas a conservação do que já foi feito e que caberá a elas refazer o que está se deteriorando. Informa ainda que vai promover novas licitações em 2012 para as chamadas obras complementares, trechos em que a pasta e as empreiteiras não conseguiram chegar a um acordo sobre preço. Segundo o ministério, as obras estão paralisadas em 6 dos 14 lotes e em um deles o serviço ainda será licitado.
Marcada por controvérsias, a obra da transposição começou a sair do papel em 2007 e, no ano seguinte, com os canteiros em pleno funcionamento, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e sua então ministra-chefe da Casa Civil e mãe do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) fizeram uma vistoria pela região para fazer propaganda da ação. Os dividendos eleitorais foram colhidos no ano passado por Dilma. Em Pernambuco, Estado onde começa o desvio das águas, ela obteve mais de 75% dos votos válidos no segundo turno da eleição. Nas cidades visitadas pelo Estado, onde as obras estão agora abandonadas, o desempenho foi ainda melhor. Em Floresta, a presidente obteve 86,3%; em Cabrobó e Custódia, 90,7%; e em Betânia, 95,4%. 
 

Julgamento de anistia a Marighela será amanhã em Salvador

Clara Charf, viúva de Carlos Marighella, será uma das personalidades presentes no julgamento de anistia, que acontece no dia do centenário do guerrilheiro, amanhã, 5 de dezembro, no Teatro Vila Velha, em Salvador. Charf declara que a Comissão Nacional da Anistia do Ministério da Justiça deve julgar o revolucionário anistiado porque ele representa a libertação do país. “A Comissão resgata a história. Faz com que toda luta, desde a juventude de Marighella, pelo Brasil, seja mostrada. Assim, reconhece, resgatando, perante o povo, a causa lutadora dessas pessoas em nome da nação, pois, assim como outros, ele lutou pela liberdade e pela vida digna da população”, afirma. A viúva acrescenta ainda que é preciso expandir a história das ações do político, principalmente para os jovens, que convivem com versões deturpadas, sem conhecer o lado da verdade. “A maioria da imprensa e do grande público durante muitos anos nunca recebeu informações verdadeiras sobre Marighella. As pessoas só falavam mal, com idéia falsa do que os heróis queriam do Brasil. Eles lutavam pela melhoria do povo como na área da saúde e da educação”, conclui.

Havelange renuncia ao COI dias antes de possível expulsão

O ex-presidente da Fifa João Havelange, 95, renunciou ao Comitê Olímpico Internacional (COI) dias antes de a entidade anunciar decisão sobre casos de corrupção ocorridos dos últimos anos e que envolvia o nome do brasileiro, segundo revelou a agência de notícias “Associated Press”. Ex-sogro do presidente da CBF, Ricardo Teixeira, Havelange era membro da entidade olímpica há 48 anos e era um dos homens mais influentes do esporte mundial. O brasileiro apresentou sua carta de renúncia na última quinta-feira. A ação acontece poucos dias antes de o comitê de ética do COI recomendar sanções pesadas contra Havelange no caso envolvendo a agência ISL, que trabalhava com o marketing da Fifa.
 

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