Neto pede para MPF investigar contratos do ministério dos Esportes

ACM Neto, líder do DEM na Câmara

A oposição quer que o Ministério Público Federal (MPF) investigue as denúncias de fraude no programa Segundo Tempo, do Ministério dos Esportes, publicadas no jornal O Estado de S. Paulo. O MPF instaurou ontem uma investigação sobre a aplicação dos recursos do programa no Piauí. A decisão foi tomada pelo procurador-chefe da República no estado, Marco Túlio Lustosa Caminha. A investigação é fruto de reportagem publicada no diário paulista revelando que uma entidade dirigida por membros do PCdoB, partido ao qual é filiado o ministro da pasta, Orlando Silva, recebeu R$4,2 milhões para cuidar do Segundo Tempo, mas abandonou os núcleos esportivos do projeto. O líder do DEM na Câmara, deputado ACM Neto, vai protocolar hoje representação na Procuradoria-Geral da República (PGR) pedindo investigação os convênios denunciados. Neto também quer uma auditoria do Tribunal de Contas da União (TCU). “Não podemos dar um cheque em branco para essas ONGs. Vamos exigir do Ministério dos Esportes explicações em relação à prestação de contas. Essas justificativas apresentadas até agora são superficiais e inconsistentes”, afirmou ACM Neto.

Dilma desiste de se mudar para o Palácio da Alvorada

A presidente Dilma Rousseff, por influência da mãe e da tia, não deve se mudar definitivamente para o Palácio da Alvorada, residência oficial da Presidência da República. As três devem permanecer morando na Granja do Torto, casa de campo da Presidência, há aproximadamente quinze quilômetros da região central de Brasília. A mãe da presidente, Dona Dilma Jane, de 86 anos, e sua irmã, Arilda, de 74, vieram morar em Brasília, com a vitória de “Dilminha” – como a petista é chamada em família. Ambas consideram o ambiente da Granja do Torto mais “aconchegante e agradável” do que o do Alvorada, com suas amplas salas e espaços “impessoais”. Argumentaram com a presidente que “aquilo não é casa”.

PMDB decide “mostrar serviço” para mudar imagem negativa

Os deputados do PMDB, que garantiram a Dilma Rousseff o maior índice de fidelidade na votação do salário mínimo com todos os 77 votos da bancada, decidiram mostrar serviço. Por iniciativa do vice-presidente, Michel Temer, e do líder, Henrique Eduardo Alves (RN), telegramas já foram despachados convocando toda a bancada para reuniões semanais sobre os “eixos políticos prioritários” do governo. Com a iniciativa, os peemedebistas pretendem trabalhar para mudar a imagem de fisiologistas e assumir “protagonismo político”, uma vez que se propõem a governar ao lado de Dilma. Está decidido que a bancada promoverá reuniões semanais, normalmente às quartas-feiras, para discutir e tirar as posições do partido em torno de quatro temas: as reformas política e tributária, segurança pública e saúde. A bancada se reúne nesta quarta, no plenário um da ala das Comissões da Câmara, para começar a trabalhar numa minuta de proposta do PMDB para a reforma tributária. O encontro sobre a reforma política aconteceu na última quarta, com a presença de Temer.

Governo nega debate sobre criação de nova ‘CPMF’

Ministro das Relações Institucionais Luiz Sérgio

O ministro das Relações Institucionais, Luiz Sérgio, negou nesta terça-feira que o governo esteja discutindo a criação e uma nova “CPMF” para financiar a saúde. A Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF) foi extinta pelo Congresso, em 2007. “Não existe no governo nenhum debate acerca da recriação da CPMF”, disse o ministro, após a reunião de coordenação política, no Palácio do Planalto. Nesta segunda, o governador de Sergipe, Marcelo Déda (PT), disse que a presidente Dilma Rousseff quer abrir um debate público sobre a proposta de recriação da CPMF. Ela participou o do 12º Fórum de Governadores do Nordeste, em Aracaju (SE). De acordo com Luiz Sérgio, a votação do salário mínimo no Senado, marcada para quarta-feira, foi o tema da reunião de coordenação. O encontro contou com a participação do líder do governo no Senado , Romero Jucá (PMDB-RR)             EXCLUSIVO!: João Leão será chefe da Casa Civil de João Henrique

João Leão

O deputado federal João Leão (PP) deve ser o novo chefe da Casa Civil do prefeito João Henrique (PMDB). O anúncio foi feito hoje informalmente pelo prefeito durante uma reunião com uma equipe de funcionários próximos pela manhã. Um dos caciques do PP, Leão foi o principal articulador, junto com o ministro Mário Negromonte (Cidades), do ingresso do prefeito no partido, o que está programado para acontecer no próximo dia 12 de março. Sua participação direta na administração é um indicativo de que o PP investirá todas as forças para resgatar a Prefeitura do limbo, como já anteciparam fontes da legenda. O prefeito João Henrique deu a entender que está felicíssimo com a escolha. Com a ida de Leão para a secretaria, assume o mandato de deputado federal em seu lugar João da Pesca, do próprio PP e muito ligado ao ministro e a Leão.