DEM quer mínimo de R$ 560, diz ACM Neto
O líder do DEM, deputado Antonio Carlos Magalhães Neto, confirmou nesta terça-feira que o partido vai apresentar emenda ao projeto do governo sobre o reajuste do salário mínimo para aumentar o valor para R$ 560. A bancada do partido se reuniu hoje pela manhã para discutir a estratégia para a votação do assunto, marcada para amanhã. A emenda do DEM é a primeira ao projeto. Ele argumenta que esse valor aumentaria o poder aquisitivo do trabalhador, sem comprometer a Previdência nem as contas públicas de prefeituras, governo estaduais e União. ACM Neto disse concordar com a necessidade de uma política de valorização do salário mínimo de longo prazo, mas ressalta a necessidade de o governo ser flexível neste ano e conceder um aumento maior.
Defesa prevê corte de cerca de 36% no Orçamento para 2011
O Orçamento do Ministério da Defesa vai sofrer um corte de cerca de 36% nas despesas contingenciáveis, informou nesta terça-feira o ministro Nelson Jobim. Segundo Jobim, sobrará para a pasta em 2011 um volume de R$ 6,9 bilhões para “distribuir entre manutenção operativa e projetos”. “Agora eu tenho de trabalhar na distribuição de valores. Depois preciso verificar o número consolidado, que sairá hoje à tarde, daí chamo as Forças e vou distribuir esses valores entre elas e vou baixar numa portaria determinando o que terá de ser suspenso ou paralisado”, afirmou após reunião no Ministério da Fazenda com Guido Mantega e Miriam Belchior (Planejamento).
A presidente Dilma Rousseff pediu explicações nesta terça-feira ao ministro do Trabalho e Emprego, Carlos Lupi, sobre a posição do PDT em relação à proposta do governo de R$ 545 reais para o salário mínimo, que será votada na quarta-feira na Câmara dos Deputados. Após a reunião com Dilma no Planalto, o ministro disse que os dois conversaram sobre vários assuntos e também sobre o salário mínimo. – Ela me perguntou como estava a bancada [do PDT]. E eu disse que conversaria com os deputados agora. Lupi preside o PDT, mas está temporariamente afastado porque ocupa o cargo de ministro. O partido é o principal foco de resistência dentro da base aliada à proposta do governo no Congresso. O deputado Paulo Pereira da Silva (PDT-SP), presidente da Força Sindical, tem liderado o movimento dentro da Câmara por uma proposta alternativa ao valor estipulado pelo Executivo.
Dilma cobra explicação de ministro sobre posição do PDT para mínimo
Barbosa defende na Câmara corte de gastos do governo
O secretário executivo do Ministério da Fazenda, Nelson Barbosa, defendeu hoje o contingenciamento no orçamento federal, ao ser questionado pelo deputado Ronaldo Caiado (DEM-GO) sobre a necessidade de cortes de R$ 50 bilhões no orçamento da União. Barbosa explicou que, desse montante, R$ 18 bilhões se referem à revisão do crescimento da receita, que está se recuperando porém não no ritmo esperado pelo governo, quando do envio da proposta orçamentária ao Congresso em 2010. Outros R$ 32 bilhões são relativos à decisão do governo de cumprir a “meta cheia do superávit primário”, fixada em R$ 117 bilhões para o setor público.
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