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segunda-feira, 15 de outubro de 2012

Um dia após ocupação, favelas do subúrbio do Rio são vasculhadas

Policiais fazem revista no conjunto de favelas de Manguinhos e Jacarezinho.
Reunião vai definir detalhes sobre ocupação na área do Rato Molhado.

Do G1 Rio

Cerca de 150 policiais militares realizam um trabalho de revista e vasculhamento nesta segunda-feira (15), um dia após a ocupação no conjunto de favelas de Manguinhos e Jacarezinho, no subúrbio do Rio de Janeiro.
No domingo (14), em entrevista pelo Twitter do governo do estado, Beltrame disse que “está prevista uma ocupação definitiva” na área do Rato Molhado.
De acordo com o coronel Frederico Caldas, relações-públicas da PM, ainda nesta segunda, uma reunião irá definir os detalhes sobre a ocupação no Rato Molhado. "Hoje vai ser feita uma reunião no Quartel General em que vão ser decididos os detalhes e, certamente, nas próximas horas ou nos próximos dias já estejamos prontos para ocupar", contou.
Beltrame fala em vídeo no Twitter do governo do estado (Foto: Reprodução de site)Beltrame fala em vídeo no Twitter do governo do estado (Foto: Reprodução de site)
Em resposta a uma pergunta, sobre o porque de não ter havido grande número de prisões durante a ocupação de Jacarezinho e Manguinhos, Beltrame disse que “a polícia nunca vai prender todos os bandidos”.
“Infelizmente, o Rio ficou abandonado muito tempo sem políticas de segurança visíveis que tivessem resultado. Estamos fazendo isso há quatro anos com o programa de UPPs e temos tivo resultados tanto na queda da criminalidade como em prisões como as de Rodrigão e Bacalhau”, explicou.
Rodrigo Belo Ferreira, de 30 anos, o Rodrigão, apontado como chefe do tráfico da parte baixa da favela de São Conrado, na Zona Sul, foi preso no sábado (13) por
Policiais da Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) da Rocinha. Já Luis Fernando Nascimento Ferreira, conhecido como Nando Bacalhau, que seria o chefe do tráfico de drogas do Morro do Chapadão, em Costa Barros, no subúrbio, foi preso no início do mês pelo  Batalhão de Operações Especiais (Bope).
Segundo o secretário, quando acontece uma ocupação, os criminosos saem para outros lugares, mas ficam vulneráveis. “Não têm o manto da proteção daquela comunidade. Isso facilita o trabalho da polícia. É importante prender, mas mais importante é tirar o território deles para outro traficante não se instalar. Se não prender na hora, é obrigação nossa correr e apresentá-lo mais tarde”, completou.
28 UPPs
O Rio de Janeiro tem hoje 28 Unidades de Polícia Pacificadora (UPP), ponta de lança do processo de pacificação iniciado pelo governo do estado há quatro anos. Cerca de 370 mil moradores são beneficiados. A primeira UPP foi instalada em dezembro de 2008, no Morro Santa Marta, em Botafogo, Zona Sul da cidade.
Em 2009, o Rio ganhou mais quatro Unidades de Polícia Pacificadora, nas comunidades da Cidade de Deus, Jardim Batan, Babilônia/Chapéu Mangueira e Pavão-Pavãozinho/Cantagalo.
No ano seguinte, as UPPs chegaram a mais oito localidades: Ladeira dos Tabajaras/Cabritos, Morro da Providência, Borel, Formiga, Andaraí, Salgueiro, Turano e Macacos.
Em 2011, as comunidades de São João Quieto/Matriz, Coroa Fallet/Fogueteiro, Morro dos Prazeres/Escondidinho, Complexo de São Carlos e Mangueira/ Tuiuti ganharam UPPs.
O Morro do Vidigal, no Leblon, recebeu a primeira UPP de 2012. Em seguida, as unidades foram instaladas ao Morro do Alemão, Fazendinha, Nova Brasíllia, Adeus/Baiana, Chatuba, Fé/Sereno, Parque Proletário, Vila Cruzeiro e, em setembro, à Rocinha, a maior favela do Rio de Janeiro.

 

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