CPI da Pedofilia quer investigar pai de Eliza

Com o objetivo de alertar para o risco da guarda do filho de Eliza Samudio, ex- namorada do goleiro Bruno, a Comissão Parlamentar de Inquérito – CPI – da Pedofilia, enviou oficio ao Procurador Geral de Justiça de Minas Gerais, para investigar Luiz Carlos Samudio, que segundo informações veiculadas na imprensa foi condenado por crime de estupro.

Carlos Samudio teria sido condenado a cumprir oito anos de prisão, em regime inicial fechado, pelo crime de estupro contra a própria filha de 10 anos, segundo informações processuais da 1ª Vara Criminal de Foz do Iguaçu (PR). Ele recorreu duas vezes da sentença e o último recurso foi indeferido, por unanimidade, pelos desembargadores da 5ª Vara Criminal do Tribunal de Justiça (TJ) do Paraná. Ele responde ao processo em liberdade e pode recorrer.

O senador Magno Malta, presidente da CPI da Pedofilia, enviou hoje, ao Procurador Alceu José Gomes Marques, oficio que solicita a apuração das informações e tome providencias quanto à guarda do filho de Eliza, cujo corpo continua desaparecido. “Carlos Samudio é o responsável pela guarda do neto, mas caso realmente seja um condenado por pedofilia, a criança corre risco”, enfatizou Magno Malta.

No processo, Luiz Carlos explica que a vítima é sua filha com a irmã de sua mulher, à época do estupro. Ele disse que se separou da mulher em 1995 e que a relação extraconjugal, que originou a menina (filha-sobrinha), foi descoberta pela ex-mulher no ano seguinte.

O depoimento da menina foi acompanhado de psicólogos. Ela ainda relatou que o abuso sexual era cometido depois que seu pai fornecia bebida alcoólica, misturada com suco ou refrigerante, para ela e para seu meio irmão (ou primo).

O advogado de Luiz Carlos confirma o processo, mas disse que não poderia comentar nada sobre o caso por estar em segredo de Justiça. Ele disse que vai recorrer da decisão condenatória e que o caso ainda não está concluído.

Em virtude destas informações, a CPI da Pedofilia acha que a guarda do filho de Eliza Samudio passa a ser um fato de relevância para a justiça.